sexta-feira, 8 de julho de 2005

A salvação como consequência do amor

“Crê no Senhor Jesus e seras salvo, tu e tua família” (At 19,31).


Segundo as escrituras, o único requisito para sermos salvos é crer em Jesus. Todas as outras coisas, como a obediência das leis e dos mandamentos, por exemplo, são apenas orientações para se viver bem. Não devem ser uma obrigação, mas frutos da nossa fé. Devem ser nossa resposta ao amor de Deus.

A salvação foi nos dada de graça, pelo sangue de Jesus derramado na cruz. Pelo seu sangue Jesus redimiu a humanidade de todo o pecado. 

Mas Jesus não nos exige nada para sermos salvos. Apenas que acreditemos em tudo o que Ele fez por nós. 

Sendo assim, o caminho da salvação passa não só pela cruz, mas também pela nossa fé. Só os que tomarem posse do sacrifício de Jesus, dizendo, “Senhor, eu creio que tudo o que fizestes foi por amor a mim”, serão salvos. É preciso, portanto, que eu aceite o sacrifício de Jesus por mim.

A cruz em que Jesus foi crucificado não era dEle, e sim nossa, afinal, fomos nós quem pecamos. Por isso, a partir do momento que Jesus tomou nossa cruz, passamos a pertencer a Ele. Jesus comprou nossa salvação pelo preço de seu sangue. 

Mas, mesmo com tudo isso, Jesus não nos obriga a aceitar seu sacrifício. É nossa opção acolhermos, ou não, essa graça. Mas só quem acreditar e tomar posse para si do sacrifício de Jesus pode ser salvo. Outro caminho não há, senão pela cruz.

Contudo, nenhuma outra obrigação é nos apresentada como requisito para a salvação. Jesus nos propõe, sim, seguir os mandamentos, praticar boas ações, ir à igreja todos os dias se possível for,... Mas isso não nos salvaria se não aceitássemos verdadeiramente tudo o que Ele fez por nós. Apenas seguir preceitos de nada valeria se não houvesse em nós o amor (cf I Cor 13, 1-3).

É claro que a pratica de boas ações são caminhos que nos aproximam cada vez mais de Deus, mas são frutos da fé. O seguimento de Jesus não pode ser uma obrigação, ou simplesmente cumprimento de preceitos. Ao contrário, todas essas práticas devem acontecer naturalmente, por amor.

Mas é natural que uma vez em contato com o amor de Jesus nosso coração seja transformado e queiramos sim, praticar todos os mandamentos, seguir as leis, seguir os caminhos que Jesus nos apresenta. Tamanho amor nos faz nascer para uma vida nova. Por isso nosso coração se inquieta, e só conseguimos responder ao amor amando. 

Diante disso, poderíamos até querer praticar o bem para “pagar” a Jesus tudo o que Ele fez por nós, mas é certo que não conseguiríamos. Tudo o que fizéssemos por Jesus ainda seria pouco perante tamanho sacrifício. 

Mas passamos a agir diferente sim, por amor, pois amor gera amor. Não há como ser indiferente ao amor de Deus. Aquele que foi amado de tal forma deseja também amar em plenitude. Pra nós passa a ser uma alegria a realização de boas ações, a pratica do bem. Enfim, nos alegramos em amar.

Por isso, antes de seguirmos Jesus buscando a salvação, queiramos, pois, amá-lo em plenitude, e que a nossa salvação seja a conseqüência desse amor. 


Que o Senhor Jesus nos abençoe a cada dia mais nesse caminho!


Eduardo Faria
Missão Combatentes do Bom Combate

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