Tantos são os ministérios a qual Deus nos chama. Uns são convocados a serem
profetas, outros doutores, alguns a realizar milagres, outros a socorrer,
governar ou aconselhar. (cf. I Cor 12, 28-30).
Sozinhos nós não somos capazes de tudo, necessitamos uns dos outros. O dom do
meu irmão completa em mim o que me falta, ao passo que também sou capaz de lhe
oferecer o dom que ele não tem. Sendo assim, necessitamos viver em comunidade.
O homem não nasceu para viver sozinho. Entretanto, é aconselhável que não
tomemos os dons para benefício próprio, mas, antes, para a edificação da
comunidade. (cf. I Cor 14, 12).
Deus tem chamado a muitos, mas poucos têm acolhido Seu apelo. Antes dos profetas,
doutores ou pessoas que realizam milagres, a necessidade da Igreja hoje é de
pessoas que se doam de tal forma ao próximo, na caridade e no amor, que se
necessário apenas lavar o chão ou limpar um banheiro, o fazem com alegria,
certos de que estão cumprindo a vontade de Deus. Não há maior alegria que
dar a vida pelo próximo (cf. Jo 15, 13), e ainda, é maior felicidade dar
que receber (At 20, 35c).
Não importa qual é o nosso chamado, qual é a nossa missão. Devemos abraçar com
tanto amor o nosso chamado, que se necessário derramar lágrimas diante das
nossas provações, o faremos com toda a humildade de coração, perseverando no
propósito que assumimos diante do Senhor. (cf. At 20, 19).
Nossa missão não pode ser uma missão estéril, mas deve produzir muitos frutos
para a salvação das almas e a concretização do Reino de Deus aqui na Terra. Não
queremos ser cortados e lançados fora (cf. Jo 15, 1-2), mas produzir frutos de
amor e de caridade, para alegria de Deus, nossa e de nossos irmãos.
Permaneçamos, portanto, fiéis Àquele que nos chamou, apresentando- lhe como
oferta, multiplicados, todos os talentos que Ele nos confiou (cf. Mt 25,
14-30); apresentando-lhe frutos na proporção de cem por um (cf. Lc 8, 8).
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo!
Eduardo Faria
Missão Combatentes do Bom
Combate
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